Curso superior não é garantia de emprego

O sonho de muitas pessoas é conseguir ingressar no nível superior e assim obter uma ótima formação, visando um futuro profissional melhor, porém atualmente com o cenário atual possuir formação superior completa não é mais garantia alguma de emprego garantido.



Algumas décadas atrás, possuir o segundo grau completo era garantia de não ficar de fora do mercado de trabalho, já para quem tinha o nível superior então, era quase certeza de emprego garantido com ótimos salários, atualmente o cenário é totalmente outro, a cada ano milhares de profissionais saem dos bancos das faculdades para o mercado de trabalho, e acabam deparando-se com uma dura realidade, a realidade de ser recém formado e desempregado.

Em resumo, atualmente ter um curso superior não é garantia de emprego, com mercado cada vez mais concorrido e disputado, é necessário algo mais para conseguir destacar-se dessa multidão, entre eles estão falar um segundo ou terceiro idioma fluentemente, possuir uma especialização, MBA, mestrado ou doutorado, e mesmo assim com um currículo invejável não é possível ter garantia alguma de que terá um bom emprego com ótima remuneração.

Com nível superior e analfabetos funcionais

Outro fator preocupante em nosso país está relacionado a grande quantidade de estudantes universitários que são analfabetos funcionais, ou seja, que possuem dificuldades para escrever, ler e compreender o que estão lendo, segundo pesquisas, o número é assustador, pois cerca de 38% dos estudantes de graduação não dominam habilidades básicas de leitura e escrita.

E aliado a isso estão faculdades e universidades de baixa qualidade, que acabam “empurrando” esses alunos ano a ano até a graduação, e por terem uma formação deficitária dificilmente conseguiram uma posição no mercado de trabalho altamente concorrido, e com isso acabam por buscar empregos fora da área de formação ou em posições que não necessitam de um profissional com nível superior.

Quantidade vs qualidade

Infelizmente no Brasil aplicou-se uma política onde o objetivo era formar o maior número de pessoas possível, porém ao priorizar a quantidade pecou-se na qualidade, formando profissionais com pouca ou nenhuma qualificação para o mercado de trabalho e assim desperdiçou-se tempo e recursos, uma vez que poderia ter aplicado esforços na educação básica, e também em cursos técnicos e de rápida duração, formando profissionais qualificados e preparados para áreas específicas, que teriam melhores condições no mercado de trabalho, uma vez que teriam a sua formação focadas para o que o mercado de trabalho precisa.

Pois muitas vezes como verificamos possuir uma formação de nível superior de forma generalista, no atual cenário de crise, aliada com a baixa qualidade de formação, trás pouco ou nenhum resultados efetivos quando o assunto é emprego e renda.

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