Alta do desemprego no Brasil pode aumentar depois de 2014

Com o fim das obras da Copa do Mundo de 2014 e estagnação do mercado imobiliário nacional as chances do país viver uma alta do desemprego são grandes.



Nosso país de alguns anos para cá vive um momento de grande euforia por parte da população em geral, segundo reportagens e discursos de alguns políticos o Brasil esta em pleno emprego, com a menor taxa de desemprego de todos os tempo, com salário em alta, juros mais baixo e crédito mais fácil diversos setores tiveram grande crescimento, especialmente no setor imobiliário, que mostrou grande valorização acendendo sinal de alerta inclusive de uma possível bolha imobiliária no Brasil.

Mas esse modelo de crescimento baseado no consumo e no crédito abundante parece estar se saturando, e com isso esta cada vez mais difícil para o Governo manter a economia aquecida e evitar as demissões e o desemprego, que poderia desencadear uma crise no Brasil.

E um dos setores que mais geraram emprego nos últimos anos, foi o da construção civil, que com o crescimento da demanda por imóveis e com as obras para a Copa do Mundo de 2014, absorveu muita mão de obra.

E como a finalização de muitas dessas obras para a Copa de 2014, e também com a diminuição de novos lançamentos imobiliários por parte das grandes construturas, a possibilidade da alta do desemprego para os próximos anos pode ser grande.

O comportamento da economia de nosso país pós Copa do Mundo será muito importante, uma vez que é muito comum após anos de “vacas gordas” chegar o período das “vacas magras”, por isso é importante sempre estar preparado para uma eventual crise, para que não seja pego de surpresa.

E por falar em imóveis o Banco Central divulgou nesse dia 04 de abril de 2013, dados que mostram que a valorização dos imóveis que encostou em 20% em 2009, ficou em somente 3,6 nesta virada de 2012, e segundo os dados divulgados pelo Banco Central a tendência é que esse valor acabe se estabilizando neste patamar, o que mostra um esfriamento do mercado imobiliário, com o fim das grandes altas e lucros dos últimos anos.


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